Introdução
A Inglaterra é uma das nações constituintes do Reino Unido. Historicamente dominante, ocupa a metade sul da ilha da Grã-Bretanha, à exceção de uma área a oeste, correspondente ao País de Gales. Limita a Norte com a Escócia, a Leste com o mar do Norte, a Sul com o canal da Mancha e a Oeste com o oceano Atlântico, Gales e o mar da Irlanda. Sua capital é Londres. Tem uma área de 130 439 quilômetros quadrados e uma população de 49 milhões de habitantes.
A área que é agora chamada de Inglaterra foi ocupada por povos de
várias culturas por cerca de 35 mil anos, mas leva o seu nome dos Anglos,
uma das tribos germânicas que ali se instalaram entre o séculos V e VI.
A Inglaterra tornou-se um Estado unificado em 927 d.C., e desde a época
dos Descobrimentos, que iniciou-se no século XV, teve um significativo
impacto cultural e jurídico em todo o mundo. O idioma Inglês, a Igreja Anglicana
e o sistema parlamentar têm sido adotados por outras nações. A
Revolução Industrial teve origem na Inglaterra no século XVIII,se
transformando no primeiro país industrializado, e a Royal Society lançou as bases da ciência experimental moderna.
O Reino da Inglaterra,
que depois de 1284 incluiu Gales, era um Estado soberano até 1 de Maio
de 1707, quando os Atos de União puseram em prática as condições
estabelecidas no Tratado da União do ano anterior, resultando em uma
união política com o Reino da Escócia para criar o Reino Unido da Grã-Bretanha.
Em 1800, a Grã-Bretanha uniu-se com a Irlanda através de uma outra lei
da União para se tornar o Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda. Em
1922 o Estado Livre Irlandês foi estabelecido como um domínio separado;
posteriormente, a Irlanda do Norte foi incorporada ao Reino Unido,
criando o Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte.
Bandeira da Inglaterra
Brasão de armas
A Educação é obrigatória no Reino Unido dos 5 aos 16 anos de idade, sendo oferecida em escolas financiadas pelo governo (state-funded schools) ou particulares (mais conhecidas por independent, também chamadas de public schools na Inglaterra e País de Gales).
As escolas britânicas se classificam também por género, podendo ser
escolas para garotos, escolas para garotas ou escolas chamadas
co-educacionais. Podem ser ainda day schools (escolas diárias em que os alunos apenas estudam de dia) ou boarding schools (alguns ou todos os alunos estudam e residem na escola), sendo que a maioria das escolas independentes são boarding schools. Existe ainda uma outra classificação dentro do sistema britânico, que são as Grammar schools,
destinadas aos alunos mais bem dotados academicamente. De outro lado,
ainda existem as escolas especiais, que atendem alunos com necessidades educativas especiais, embora o sistema regular (mainstream) acolha estes alunos em regime de educação inclusiva.
Etimologia
O nome Inglaterra é derivado do Inglês antigo "ENGLAND" (England),
que significa "terra dos anglos". Os Anglos foram uma das tribos
germânicas que se estabeleceram na Inglaterra durante a Alta Idade
Média. Segundo o Dicionário Oxford, o primeiro uso conhecido de
"Inglaterra" para se referir à parte sul da ilha da Grã-Bretanha ocorreu
em 497, e sua ortografia moderna foi usada pela primeira vez em 1038.
Cidades mais populosas
Educação
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Universidade de Oxford. |
Geografia
Localização: Europa
Cidades Principais: Londres, Birmingham, Liverpool, Manchester, Leeds, Southampton, Nova York e Sheffield.
Clima: temperado oceânico
Temperatura média anual: 13ºC
Cidades Principais: Londres, Birmingham, Liverpool, Manchester, Leeds, Southampton, Nova York e Sheffield.
Clima: temperado oceânico
Temperatura média anual: 13ºC
Dados Culturais e Sociais
Idioma: inglês (oficial)
Religião: cristianismo 80% , islamismo 11%, sikhismo 4%, hinduísmo 2%, judaísmo 1%, outras 2%
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,940 (padrão elevado)
Religião: cristianismo 80% , islamismo 11%, sikhismo 4%, hinduísmo 2%, judaísmo 1%, outras 2%
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,940 (padrão elevado)
Economia
PIB
(Produto Interno Bruto): US$ 1,9 trilhões (2006)
Renda per Capita: US$ 38.000
Principais atividades econômicas: indústria, finanças, turismo e comércio exterior.
Principais produtos exportados: produtos químicos, automóveis, têxteis, aeronaves, produtos de metal, máquinas.
Principais produtos agrícolas produzidos: cereais, trigo, aveia, centeio.
Moeda: libra esterlina
Renda per Capita: US$ 38.000
Principais atividades econômicas: indústria, finanças, turismo e comércio exterior.
Principais produtos exportados: produtos químicos, automóveis, têxteis, aeronaves, produtos de metal, máquinas.
Principais produtos agrícolas produzidos: cereais, trigo, aveia, centeio.
Moeda: libra esterlina
Ponto Turístico - London Eye
A London Eye também conhecida como Millennium Wheel (Roda do Milênio), é uma roda-gigante de observação. Situada na cidade de Londres, capital do Reino Unido, foi inaugurada no ano de 1999
e é um dos pontos turísticos mais disputados da cidade. Desde 2006, a
roda gigande deixou de ser a maior do mundo, após a inauguração da Estrela de Nanchang (160 m), localizada na cidade de Nanchang, China. Atualmente, a maior roda gigante do mundo é a Singapore Flyer, a qual realizou sua primeira volta no dia 11 de fevereiro de 2008.
História
A London Eye é considerada como um ponto turístico singular em Londres. Isso não apenas pela ousadia de seu projeto, mas também pelas dificuldades que a acompanharam desde quando foi concebida até sua inauguração.
A idéia
A ideia por trás da London Eye remonta ao início da década de 1990. Nessa época, tendo em vista o novo milênio que se aproximava, vários projetos foram apresentados para marcar essa passagem. Em Londres, o jornal The Sunday Times, em conjunto com a Architecture Foundation, decidiu dar início a uma competição onde se escolheria um projeto para uma nova estrutura na cidade.
Os arquitetos
David Marks e Julia Barfield tiveram a idéia de criar uma grande
roda-gigante. Mas não seria uma roda-gigante comum; ela possibilitaria
uma vista de toda a Londres. Em vez de simples gôndolas, como nas
rodas-gigantes convencionais, haveria grandes cabines fixadas à roda,
dotadas de amplas janelas de vidro. As cabines se movimentariam de
acordo com a rotação, sempre deixando o visitante numa posição ereta. De
fato era um projeto muito inovador, diferente de tudo que já tinha sido
construído na cidade desde então.
Mas será que era realmente necessário ter uma estrutura enorme bem no
meio de Londres? Será que todos se importavam tanto com o novo milênio
que era necessário até criar um novo ponto turístico? Independente
dessas idéias, o Sunday Times ignorou as sugestões enviadas e acabou com a competição.
British Airways entra em cena
Mas David e Julia não abandonaram sua idéia. Decidiram criar a empresa Marks Barfield, levando em frente o projeto com seu próprio dinheiro. Até o tablóide londrino Evening Standard resolveu dar um impulso, fazendo publicidade em busca de parceiros para custear o plano.
Quando todos já achavam que nada ia dar certo, que todo o trabalho tinha sido em vão, a British Airways aparece. Numa parceria com a Marks Barfield, eles decidem pagar pela construção da então batizada British Airways London Eye.
A construção
O aval já tinha sido dado, e o lugar escolhido para a London Eye seria a margem sul do Tâmisa, bem próximo ao Parlamento. O distrito de Lambeth permitiu que ela ficasse, com a condição de ser desmontada cinco anos depois. Mas o problema era como ela chegaria ali.
Considerando que as ruas de Londres são demasiado estreitas e que
seria impossível mover uma roda-gigante de 135 metros de diâmetro rio
acima, foi decidido que ela seria construída no próprio Tâmisa, sendo
suspendida depois. Todo o material usado viria por balsas. Apesar de ser
um ícone londrino, muito pouco da London Eye é de fato inglês. As
partes da roda foram fabricadas na Holanda, as cabines são dos Alpes Franceses, e as janelas foram produzidas em Veneza.
Todo o material subiu o rio até chegar ao lugar onde iria ser montada a roda. Em setembro de 1999,
ela já estava pronta, e então iria começar o trabalho de 16 horas até
suspender as 1.700 toneladas da London Eye. Mas, contra todas as
expectativas, um cabo se rompeu. O novo milênio se aproximava e a mídia
já chamava o projeto de Wheel of Misfortune (Roda do Infortúnio).
Levou mais um mês e 10 dias até que ela estivesse "em pé". As cabines
chegaram logo depois, e após 16 meses de trabalho, a inauguração estava
marcada para o dia 31 de dezembro de 1999
A inauguração
Tudo já estava preparado. A abertura da London Eye se daria na passagem do ano, com a presença do Primeiro Ministro Tony Blair.
Mas ninguém poderia adivinhar que uma das cabines não iria ser
aprovada num teste de segurança. Levaria mais um mês até que o público
pudesse desfrutar do "vôo", como a British Airways chama o passeio.
Mas isso não impediu que a roda girasse sem passageiros. Nos últimos minutos de 1999, Tony Blair apertou um botão, um Concorde voou sobre o céu de Londres e os fogos foram lançados. O novo milênio já tinha chegado, e com ele a London Eye.
No primeiro dia de fevereiro de 2000,
o público finalmente teve a chance de entrar na London Eye. O tempo
estava essencialmente britânico, com muita neblina, mas isso não impediu
os londrinos de experimentar seu novo ponto turístico. A mais nova
roda-gigante de Londres provou ser um sucesso imediato.
Ironicamente, um outro projeto para o novo milênio que tinha sido amplamente apoiado pelo governo, o Millennium Dome,
não fez sucesso algum. O mesmo foi recentemente comprado pela operadora
de celular O2, a qual criou um espaço para shows com capacidade de
22.000 pessoas.
Hoje o "The O2", como é conhecido, é palco de grandes nomes como
Linkin Park, Celine Dion e o show de Reunião do Led Zeppelin em 2006.
A London Eye hoje
A British Airways parou de patrocinar a London Eye desde o inicio de 2008. A atracao hoje e de propriedade da Merlim Entertainment Group, um dos maiores grupos de entretenimento da Europa. O grupo possui varios parques na Inglaterra bem como o famoso museu de cera Madame Tussauds com sede principal em Londres. As 32 cabines podem comportar 15.000 visitantes por dia e a volta completa dura um pouco menos de 30 minutos. Há diversos pacotes oferecidos aos visitantes da London Eye. Desde simples "voos" saboreando uma taca de champagne ate a possibilidade de alugar sua propria Capsula Privada com canapes, champagne e vinho.
Havia, como foi dito, uma restrição de cinco anos para a London Eye. Os críticos já tinham dado o apelido de Eyeful Tower, numa referência à Torre Eiffel, que também fora concebida para ser desmontada no futuro. Mas em 2002 o distrito de Lambeth concedeu à British Airways uma licença permanente.
O terreno onde se encontra a London Eye é de propriedade do South Bank Centre, que possui vários outros prédios nos arredores. Em 2005
foi divulgado na mídia o conteúdo de uma carta que supostamente teria
vindo da diretoria do SBC, afirmando que o aluguel passaria dos atuais
£65,000 para £2,5 milhões, o que a British Airways considerou inviável.
Nessa época houve boatos que a London Eye seria então movida para o Hyde Park, ou até mesmo para Paris. O South Bank Centre negou o conteúdo da carta.
Em 2006,
depois de um conflito jurídico sobre o valor do aluguel, a British
Airways e o South Bank Centre fizeram um acordo onde a London Eye
deveria repassar pelo menos £500,000 por ano ao SBC, num contrato válido
por 25 anos.
A London Eye entrou para o Guinness,
como a maior roda-gigante do mundo. Mas em breve esse título deverá ser
revogado, haja vista que há planos para construir uma roda-gigante de
170m de altura em Las Vegas e outra de 200m em Shanghai.
As estações do metrô mais próximas são Waterloo e Westminster.
Vídeo com fotos de diversos pontos turísticos de Londres, na Inglaterra.
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