domingo, 18 de novembro de 2012

12 fatos e curiosidades sobre a África do Sul

A língua “administrativa” (falada na vida pública e econômica) sul-africana é o inglês. Boa parte da população também é fluente na língua de William Shakespeare. A África do Sul, no entanto, possui mais de dez línguas oficiais.

A África do Sul tem três capitais: Pretória (administrativa), Bloemfontein (judiciária) e Cidade do Cabo (legislative). 

A moeda é o rand sul-Africano. Um rand vale cerca de 0,23 real.

70% da população da África do Sul é negra. Os brancos representam 12%. Os outros 18% são indianos, asiáticos e outras etnias.

Os bôeres são sul-africanos descendentes de europeus calvinistas que falam uma língua própria chamada africâner. Falado na África do Sul e em parte da Namíbia, o africâner tem influências do holandês, inglês e outras línguas.

Existe um Joanesburgo um museu sobre o apartheid, o regime de segregação racial que vigorou durante décadas na África do Sul. 

As leis de trânsito são praticamente idênticas às brasileiras. A África do Sul aceita carteira internacional de habilitação. O único cuidado que o motorista deve ter é com a “mão inglesa”.

As cidades-sedes da Copa do Mundo de 2010 são Bloemfonteim, Port Elizabeth, Durban, Rustenburgo, Pretoria, Johannesburgo, Nelspruit, Polokwane e Cidade do Cabo.

As carnes de caça são muito apreciadas pelos sul-africanos e turistas. É comum encontrar pratos com carnes de antílope (o springbok), avestruz, javali, zebra e até crocodilo nos restaurantes sofisticados.

O Parque Nacional Kruger, o mais conhecido território da vida selvagem sul-africana, é maior do que o Estado de Israel.

A fruta típica da África do Sul é a marula, conhecida no Brasil por causa do licor Amarula. Se aproveita quase tudo da marula. Com a polpa são feitas sucos, geléias e licores. Do caroço é fabricado óleo protetor para a pele. Já as folhas da árvore são usadas para tratar a má digestão.

Existe um país independente, com língua e administração próprios, que fica praticamente dentro da África do Sul e se chama Lesoto.

Belezas da África do Sul

Achamos um vídeo com fotos das paisagens da África do Sul com algumas músicas bem animadas pra acompanhar. Esperamos que gostem!


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Nigéria

Localizado no centro-oeste da África, Níger tem dois terços do território no deserto do Saara. As terras cultiváveis, em oásis e no sul do país, sofrem acentuado processo de desertificação. A maior parte da população é muçulmana e pertence à etnia hauçá. Uma importante minoria (8%) é constituída de tuaregues, povo nômade do deserto que reivindica o norte de Níger. A exploração de urânio é a principal atividade econômica. O país é um dos mais pobres do mundo: em 1997, Níger apresenta o segundo pior índice de desenvolvimento humano (IDH), que mede riqueza e bem-estar das nações.

CLIMA
Clima árido com temperaturas altas e muito seco (na zona norte é desértico). As chuvas aparecem de julho a setembro e de novembro a janeiro sopra o Hamattan, vento do Saara com nuvens de areia que provocam a queda de temperatura.
IDIOMA
O idioma oficial é o francês. Também fala-se o hausa, songhai, fulfulde, tamashe.
MOEDA E CÂMBIO
A moeda oficial é o Franco Centro-africano (CFA). Um CAF equivale a 100 céntimos. Notas de 500, 1.000, 5.000 e 10.000 francos. 
SITUAÇÃO E GEOGRAFIA
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
País da África Ocidental, Níger tem como países fronteriços ao norte Argélia e Líbia, ao oeste Mali e Burkina Faso, ao leste com Chade, e ao sul com Nigéria e Benim. Sua extensão é de 1.267.000 quilômetros quadrados e é considerada como uma das terras mais pobres do continente africano por serem a maior parte desérticas.
O norte está conformado pelo deserto do Saara que eleva-se em certa zona no Planalto do Djado. Ao oeste aparecem as montanhas do Air de origem vulcânica cujas máximas altitudes são o monte Tamgak com 1.801 metros e o monte Bagzane com 2.022 metros, mas o habitual é que a paisagem conte com depressões arenosas e planaltos de escassa altitude, entre 200 e 500 m., muito erosionados. No sul aparecem as escassas terras férteis do país por estarem irrigadas pelo rio Níger no oeste e o rio Yobe e o lago Chade ao leste; este lago forma fronteira com Chade e Nigéria.
FLORA E FAUNA
Níger oferece um formoso contraste entre a zona desértica do norte e o terreno mais fértil situado nas aproximidades do rio Níger e do Lago Chade.
O deserto deixa passagem nas zonas meridionais à vegetação do tipo sudanes com zonas florestais que dão passagem à savana herbáceo-arbustiva, campos de cultivo, sobretudo cereais, e flora montanhosa no Maciço do Air.
A fauna Nígeriana é surpreendente, búfalos, girafas, leões, antílopes, gazelas, elefantes, hipopótamos, panteras, zebras, entre outros muitos que pode-se contemplar no Parque Nacional de 300.000 hectares partilhado com Burkina Faso e Benim. Não pode-se esquecer um animal contemplado com fartura em todo o país, o camelo.
HISTÓRIA
A história de Níger está fortemente influenciada pela ocupação dos impérios sahelianos. O oeste do país esteve dominado por Mali e Songhay, o centro e parte do sul pelos Haussa, o sul e parte do leste pelos Bornu, o centro era território dos temidos tuaregs que formaram sociedades divididas em seu hierárquico sistema de castas e no norte habitavam tribos nômades dedicadas ao pastoreio. As povoações situadas na zona do lago Chade eram conhecidas por pertencer à rota das caravanas que uniam o Chade com o Mediterrâneo.
ARTE E CULTURA
A arte Nígeriana está bastante limitada pela religião oficial do país, o Islão. Aliás, podem-se encontrar interessantes mostras da arte tradicional variada, pois Níger oferece um colorido mosaico de raças em seu território. Pode-se apreciar elaborados artigos de cestaria, tecidos feitos a mão de brilhantes cores, jóias de diferentes desenhos e armas tradicionais como lanças, punhais e arcos. A isto deve-sem acrescentar as mostras do folclore do país como belos instrumentos musicais e restos arqueológicos encontrados neste desértico território.
LOCAIS TURÍSTICOS
Níger conta com numerosos lugares de interesse para visitar, desde o norte desértico do Saara com suas paisagens douradas de excepcional beleza ao maciço montanhoso de Air no centro e as principais povoações concentradas às márgens do rio Níger.
NIAMEY
Niamey, a capital do país, está construida ao longo da bacia do rio Níger. Esta cidade tipicamente fluvial conta com formosos contrastes que valem a pena visitar, desde os bairros residenciais até as construções tipicamente africanas, menos suntuosas e mais exóticas, dos bairros Alto e Baixo da cidade, onde pode-se contemplar dromedários dando voltas, fazendo funcionar os tradicionais moinhos de azeite.
Resulta imprescindível a visita ao porto da cidade, sempre animado, onde pode-se desfrutar com o variado e colorido ambiente que nele se respira. Este mesmo ambiente respira-se nos mercados da cidade, no Grande Mercado e no Pequeno Mercado situados no centro da cidade.
O Bairro dos Artesanos oferece o maravilhoso espetáculo de poder contemplar como os mestres de diferentes etnias trabalham os diversos materiais seguindo as técnicas tradicionais apreendidas dos antepassados. Pode-se adquirir todo tipo de objetos a preços econômicos.
No Museu Nacional, que ocupa 24 hectares, pode-se admirar uma excelente mostra da história, folclore, artesanato e etnologia do país.
Resultam de interesse também o Centro Cultural Franco-Nígeriano, o Aquarium, o Zoo e o Jardim Botânico, onde pode-se desfrutar com a fauna e flora do país.
Como lugares curiosos que o visitante não deve perder-se destacam Bukoki, zona onde se reunem todas as tribos do país para celebrar um concorrido mercado de animais, com camelos, dromedários, cabras, ovelhas, bois, e outros muitos -os leilões são espetaculares. E nos arredores da cidade, Kouré, famoso pelas numerosas girafas.





AGADEZ
Agadez é uma cidade desértica onde pode-se conviver com diversas tribos nômades. Conhecida como a Pérola do Níger esta vila destaca-se pela formosa arquitetura e a amabilidade das pessoas. Resulta muito atrativo o barulhento mercado de camelos onde pode-se contemplar de perto os fascinantes homens azuis do deserto, os tuaregs, que acudem a este mercado para vender seus animais. Este mercado encontra-se rodeado por construções de grande beleza como a grande mesquita do século XVI do estilo sudanes, com seu minarete de 27 metros de altitude, onde pode-se contemplar o maciço do Air, o Palácio do Sultão do qual apenas conservam-se as muralhas, o bairro Antigo cheio de locais de grande encanto e o Centro da Arte.






ZINDER
Zinder é a antiga capital do país e a terceira cidade em importância do país. Como lugares de interesse destacam o grande Mercado com uma grande atividade, o bairro Zengou, o bairro Birnin, o Palácio do Sultão e a mesquita com suas belas decorações geométricas, o Museu e o Centro Cultural Francês.

                                      



OUTRAS POVOAÇÕES DE INTERESSE
Na márgem esquerda do rio Níger encontram-se Tillabery, famosa pela espetacular fauna que pode-se contemplar nos arredores e Ayoru muito popular pelo mercado dos domingos, onde os tuaregs com seus trajes azuis acodem para vender os seus produtos. A 11 quilômetros, em Firgum, pode-se viajar de canoa pelo rio Níger e contemplar os hipopótamos que abundam na zona.
Arlit é conhecida pelas minas de uranio enquanto que Birnin-Koni é uma cidade petrolífera muito animada.
Diffa é uma cidade rural de grande encanto e Gaya, encantadora vila situada na fronteira com Benim, conta com excelentes mostras de arquitetura Sahelian.
Maradi é uma cidade comercial e industrial com um animado mercado. Nguigmi conta como máximo atrativo com seu colorido mercadinho.
Tahoua, denominada cidade Hausa, merece uma visita para conhecer em seu ambiente a esta etnia, a mais numerosa do país.
GASTRONOMIA

A gastronomia de Níger é muito elementar com pratos simples que têm como base fundamental os vegetais, o peixe de água doce e a carne.

A especialidade do país são os peixes do rio Níger, preparados simplesmente à parrilha ou com um molho temperado com gergelim ou dáteis. A carne é principalmente de vaca, cabra e ovelha embora possa encontrar um saboroso bife de gazela ou de camelo, vale a pena experimentar. Estes pratos principais costumam ser acompanhados de arroz, milho, gergelim ou mandioca. Entre os pratos mais típicos menciona-se o fufú, mandioca fermentada e massacrada, as brochetas e o to, uma deliciosa pasta de milho. Como sobremesa fruta fresca ou doces preparados com maravilhosos dáteis do país.                                                                                                                                                           
POPULAÇÃO E COSTUMES
Em Níger habita um verdadeiro mosaico de grupos étnicos com diferentes costumes e cultura; no centro e sudeste os Haussa, com um alto índice de mestiçagem, nas fronteiras com Benim e Mali vivem os Songhay, os Tuaregs habitam o Maciço do Air, enquanto que nas planícies entre Tibesti e Chade moram os Tubu. Nas regiões meridionais os Peul.
Todas estas etnias têm em comum que são pessoas acostumadas a sobreviver em um dos territórios mais pobres do continente africano. De fato, a esperança de vida dos Nígerianos ronda os 46 anos, a mortalidade infantil é muito elevada e unicamente 15 habitantes de cada 100 estão alfabetizados. 





ENTRETENIMENTO
Níger oferece diversos entretenimentos relacionados na maioria com a natureza do país.
Percorrer o Deserto do Saara no norte do país é uma verdadeira maravilha, pode-se realizar em veículos de terreno ou em um transporte mais tradicional, em camelos. Contemplar a imensidade das areias douradas e do impressionante silêncio que neste terreno respira-se é uma experiência única.
Tanto no rio Níger como no lago Chade pode-se praticar diferentes esportes náuticos como piragüismo, vela, etc. É conveniente ter cuidado com animais como os hipopótamos que costumam abundar nas águas do rio e podem resultar perigosos.
Os amantes da montanha podem desfrutar fazendo escalada ou trekking no maciço do Air.
Nas zonas de savana pode-se contemplar uma formosa mostra de natureza com animais como girafas, gazelas, leões, entre outros muitos.
Na capital, Niamey, é possível desfrutar de uma boa comida, o Museu Nacional, o Aquarium, o Zoo e o Jardim Botânico. Em todas as povoações visitar os mercados pode resultar uma experiência muito gratificadora.
Fatos Históricos
O islamismo é introduzido na região em meados do século X e se torna a religião das elites. No século XIX, toda a população é islamizada, mantendo até hoje, porém, tradicionais crenças animistas. Níger é colônia francesa entre 1922 e 1960, quando obtém independência. Desde então, os militares são a força política dominante, entrando freqüentemente em conflito com os nômades tuaregues.
A descoberta de urânio na década de 70 provoca um surto de desenvolvimento, que declina com a queda no preço do produto nos anos 90. A democratização do país, a partir de 1993, é frágil. O presidente Mahamane Ousmane enfrenta insatisfação militar e agravamento do conflito com a guerrilha tuaregue. Em 1993 aumentam os combates na região nordeste. O governo reprime uma tentativa de golpe de Estado. Um programa de ajuste econômico acertado com o FMI, em 1994, enfrenta protestos e críticas. O Clube de Paris reduz pela metade a dívida de Níger, cujo pagamento consumia 47% das exportações.
Dados Gerais
Nome oficial: República do Níger (République du Níger)
Capital: Niamei
Nacionalidade: Nígerina ou Nígeriana
Idioma: francês (oficial), tuaregue, haussá, djerma, fulani
Religião: islamismo 89% (sunitas), crenças tradicionais 11% (1995)
Moeda: franco CFA
Cotação para 1 US$: 606,00 (jul./1998)
Geografia
Localização: centro-oeste da África
Características: deserto do Saara (centro, L e O); vale do rio Níger com falésias (SE); montanhas e maciço de Air (N e NE)
Clima: árido tropical (N), tropical (S)
Área: 1.186.408 km²
População: 10,1 milhões (1998)
Composição étnica: hauçás 56%, djermas 22%, fulanis 9%, tuaregues 8%, berberes 4%, outros 1% (1996)
Cidades principais: Niamei (391.876), Zinder (119.827), Maradi (110.005), Tahoua (49.941), Agadez (32.272) (1988)
Patrimônios da Humanidade: reservas naturais Aïr e Téneré; Parque Nacional "W"
Governo
República com forma mista de governo (ditadura militar desde 1996). 
Divisão administrativa: 7 regiões e 1 municipalidade (Niamei).
Chefe de Estado: brigadeiro-general Ibrahim Baré Maïnassara (Unird) (desde 1996).
Chede de governo: primeiro-ministro Ibrahim Hassane Maiyaki (Unird) (desde 1997).
Principais partidos: União Nacional dos Independentes pela Renovação Democrática (Unird), Aliança Nígeriana pela Democracia e Progresso Social (ANDPS), União pela Democracia e Progresso Social (UDPS).
Legislativo: unicameral - Assembléia Nacional, com 80 membros eleitos por voto direto para mandato de 5 anos.
Constituição em vigor: 1996.
Economia
Agricultura: pluma de algodão (1,5 mil t), feijão de corda (420 mil t), amendoim (100 mil t), milhete (1,7 mil t), sorgo (435 mil t), arroz (67 mil t) (1997)
Pecuária: eqüinos (532 mil), bovinos (2 milhões), camelos (392 mil), suínos (38,5 mil), ovinos (4 milhões), caprinos (6 milhões), aves (20 milhões) (1997)
Pesca: 2,2 mil t (1995)
Mineração: urânio (3,2 mil t), carvão (140 mil t), gipsita (1,8 mil t) (1996)
Indústria: alimentícia, têxtil
Parceiros comerciais: França, Costa do Marfim



quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Madagáscar

Madagáscar, oficialmente República de Madagáscar, é um país africano que compreende a Ilha de Madagáscar e algumas ilhas próximas. Está situado ao largo da costa de Moçambique, da qual está separado pelo Canal de Moçambique. Sua capital é a cidade de Antananarivo.
Madagáscar foi colonizada por malaio-polinésios há dois mil anos, recebendo depois imigrantes árabes e africanos. Os portugueses foram os primeiros europeus a chegar à ilha, em 1500, quando o navegador Diogo Dias batizou a ilha de São Lourenço. Em 1885 a França transformou Madagáscar em protetorado e, em 1896, em colônia. A independência foi obtida em 1960, após rebeliões sufocadas com violência pelos franceses. Em 1972, um golpe militar estabeleceu um regime coletivista e anti ocidental. Três anos depois tomou o poder o capitão Didier Ratsiraka, que governou ditatorialmente por sete anos.
O país é banhado pelo canal de Moçambique a oeste e pelo oceano Índico. O relevo é em geral montanhoso, em especial na parte oriental, com dois grandes maciços a norte e no centro. O relevo torna-se menos acidentado para oeste, onde existem algumas planícies costeiras.
O clima é muito variado, úmido a nordeste onde existem áreas de floresta tropical, e seco a sudoeste, chegando mesmo a haver deserto.
A maior cidade é a capital, Antananarivo, e as outras cidades importantes são Mahajanga, Antsirabe e Fianarantsoa.
Madagáscar é uma república semipresidencialista. O país segue a constituição de 1992. Em meados de 2000, foi constituído um senado no país. Madagáscar tem uma Assembléia Nacional com 150 membros eleitos por voto direto, com mandato de cinco anos.
O ensino divide-se em três níveis e só há uma universidade, situada na capital, com cinco faculdades. As religiões mais professadas são o animismo tribal, o catolicismo, o protestantismo e, em menor proporção, o islamismo.
A cultura é basicamente indonésia, com algumas contribuições árabes e muçulmanas, sobretudo no norte. As formas artísticas predominantes em todo o país são a música e  dança. A literatura popular compõe-se de narrativas e poemas.


    

 

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Angola


Angola está localizada na Costa Ocidental de África (Região Austral). Faz fronteiras a Norte e Nordeste com a República Democrática do Congo e Congo Brazzaville, a Leste com a Zâmbia, a Sul com a Namíbia e a Oeste é banhada pelo Oceano Atlântico.
Tem uma superfície de 1.246.700 Km2, e está dividida em 18 províncias, sendo Luanda a sua capital. É o sétimo maior país de África pela sua superfície.Angola é também rica em belezas naturais que proprocionam paisagens espectaculares destacando-se as formações rochosas, várias quedas de água, com destaque para as de Kalandula (Malanje), lagoas e rios.


 



                                             

Cultura


A riqueza cultural de Angola manifesta-se em diferentes áreas. No artesanato, destaca-se a variedade de materiais utilizados. Através de estatuetas em madeira, instrumentos musicais, máscaras para danças rituais, objectos de uso comum, ricamente ornamentados, pinturas a óleo e areia, é comprovada a qualidade artística angolana, patente em museus, galerias de arte e feiras. Associado às festas tradicionais promovidas por etnias locais está também um grande valor cultural.
A música anuncia a riqueza artística de Angola, com os ritmos do kizomba, semba, rebita, cabetula e os novos estilos, como o zouk e kuduro, a animar as noites africanas. As danças tradicionais assumem, paralelamente, particular relevância, a par da gastronomia rica e variada.

A literatura angolana tem origem no século XIX, com uma função marcadamente “intervencionista e panfletária de uma imprensa feita pelos nativos da terra” (Angola Digital). A literatura reflecte a riqueza cultural do país.
Angola tem várias culturas, unidas numa só nação, como garantiam as palavras de ordem dos tempos da “velha senhora”, entenda-se o partido único.
Assim, fazem parte da cultura de um povo entre outras, as seguintes actividades e manifestações: a música, teatro, rituais religiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, dança, arquitectura, invenções, pensamentos, formas de organização social e muito mais.




                                             Gastronomia

A gastronomia angolana é muito influenciada pela Cozinha Portuguesa e pelos métodos culinários de Moçambique.
Atualmente, a Cozinha Angolana é famosa por combinar e misturar sabores e métodos de cozinhar brasileiros, portugueses e africanos.Os pratos mais famosos passam pela Muamba de Galinha, Kibeba e Ponde.



Turismo

Angola é sem dúvida um país abençoado pela natureza. É difícil saber qual a sua maior riqueza, entre o seu povo – com toda a sua riqueza cultural, as suas belezas ou riquezas naturais.
Um povo amigável e hospitaleiro, uma variedade incrível de paisagens e uma cultura dinâmica e cativante fazem de Angola um país que vale a pena explorar. "Aos nossos rios, nossos lagos, Às nossas montanhas, às florestas Havemos de voltar"  Em termos de turismo pode-se afirmar que Angola é um diamante em bruto, com um potencial enorme ainda por explorar.
Senão vejamos: quantos países se podem orgulhar de reunir no seu território uma variedade tão grande de paisagens, climas… Praias lindíssimas, montes, florestas tropicais, o deserto do Namibe… Junte a tudo isto uma fauna e flora incrivelmente rica e terá um dos destinos turísticos mais promissores de África e do mundo.
Ecoturismo, desportos radicais, safaris fotográficos e etnográficos são algumas das vertentes de turismo com sucesso quase garantido, uma vez que as principais condições já existem: quedas de água, rápidos, parques naturais, florestas tropicais, etc.






Cascata de Huíla






Serra de Leba







                                                                      





Egito


O Egito é uma civilização datada de 4.000 anos a.C,  e permaneceu estável durante 35 anos séculos ; apesar de ter sofrido inúmeras invasões. Em 1822, o francês Jean François Champollion decifrou a antiga escrita egípcia tornando possível o acesso direto às fontes de informação egípcias.
O Egito antigo tem uma interessante história de deuses, faraós e pirâmides.

Espaço Geográfico

A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c (domínio romano).Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura. No decorrer de sua história, o Egito transformou-se em uma imensa civilização presa ao comportamento do rio; a população dedicava-se a lavrar o solo e a levar uma vida pacífica.
Graças ao Nilo o Antigo Egito era a potência do oriente pois apesar de ser uma área deserta,as cheias do Nilo proporcionava uma rica e diversificada agricultura ao Egito.

"O Egito é uma dádiva do Nilo" como dizia o historiador Heródoto.








                                       Religião


As crenças religiosas dos antigos egípcios tiveram uma influência importante no desenvolvimento da sua cultura, embora nunca tenha existido entre eles uma verdadeira religião, no sentido de um sistema teológico unificado. A fé egípcia baseava-se na acumulação desorganizada de mitos antigos, culto à natureza e inumeráveis divindades.Os egípcios eram politeístas (acreditavam em vários deuses). De acordo com este povo, os deuses possuíam poderes específicos e atuavam na vida das pessoas. Havia também deuses que possuíam o corpo formado por parte humana e parte de animal sagrado. Anúbis, por exemplo, deus da morte, era representado com cabeça de chacal num corpo de ser humano.

Os egípcios antigos faziam rituais e oferendas aos deuses. Era uma forma de conseguirem agradar aos deuses, conseguindo ajuda em suas vidas. 
No Egito Antigo existiam diversos templos, que eram construídos em homenagem aos deuses. Cada cidade possuía um deus protetor.
Outra característica importante da religião egípcia era a crença na vida após a morte. De acordo com esta crença, o morto era julgado no Tribunal de Osíris. O coração era pesado e, de acordo com o que havia feito em vida, receberia um julgamento. Para os bons havia uma espécie de paraíso, para os negativos, Ammut devoraria o coração.

PARA OS EGIÍPICIOS O FARAÓ ERA: filho de Amon-Rá, o deus-sol, e encarnação de Hórus, o deus-falcão. Toda felicidade dependia do faraó, que comandava o exército, distribuía justiça e organizava as atividades econômicas. Possuía várias mulheres,mas só a primeira podia usar o título de rainha.





As pirâmides 



A pirâmide tinha a função abrigar e proteger o corpo do faraó mumificado e seus pertences (jóias, objetos pessoais e outros bens materiais) dos saqueadores de túmulos. Logo, estas construções tinham de ser bem resistentes, protegidas e de difícil acesso. Os engenheiros, que deviam guardar os segredos de construção das pirâmides, planejavam armadilhas e acessos falsos dentro das contruções. Tudo era pensado para que o corpo mumificado do faraó e seus pertences não fossem acessados.
As pirâmides foram construídas numa época em que os faraós exerciam máximo poder político, social e econômico no Egito Antigo. Quanto maior a pirâmide, maior seu poder e glória. Por isso, os faraós se preocupavam com a grandeza destas construções. Com mão-de-obra escrava, milhares muitas vezes, elas eram construídas com blocos de pedras que chegavam a pesar até duas toneladas. Para serem finalizadas, demoravam, muitas vezes, mais de 20 anos. Desta forma, ainda em vida, o faraó começava a planejar e executar a construção da pirâmide. Mas a verdadeira historia da construção das piramides vem gerando varias histórias e lendas ate hoje. 






Turismo





sábado, 25 de agosto de 2012

África do Sul - Cidade do Cabo


Olá mochileiros! 

Nosso primeiro destino será a Cidade do Cabo. Ela é a segunda maior cidade da África do Sul e a capital da província do Cabo Ocidental, bem como a capital legislativa do país. É Considerada uma das seis cidades mais belas do planeta, segundo o "Guinness Book".




Pontos turísticos       

A Cidade do Cabo é famosa pelo seu porto natural, incluindo os marcos bem conhecidos, como a Tábua do Cabo (ou Montanha da Mesa) e a Baía da Mesa, sendo um dos mais populares destinos turísticos do Sul Africano. É o segundo maior núcleo urbano, financeiro e cultural do país, depois de Joanesburgo.
Primeiros fomos conhecer a Tábua do Cabo que é uma grande montanha de cume plano que domina a paisagem. É representada na bandeira, no escudo e nos documentos oficiais da cidade e faz parte de um parque nacional que leva seu nome.

                               A Tábua do Cabo e a Cidade do Cabo vistas a partir da praia de Bloubergstrand.

Visitamos esse ponto turístico por meio de teleféricos e também por caminhadas ecológicas com acompanhamento de guias no parque nacional que cerca o monumento. Esse passeio pode ser feito por qualquer turista.



O teleférico com a ilha Robben ao fundo.

Continuando nosso passeio visitamos Camps Bay, que é um subúrbio rico da Cidade do Cabo. No verão, atrai um grande número de visitantes estrangeiros, assim como os sul-africanos à procura de umas férias na praia. Ela é famosa por suas praias de areias brancas emolduradas por palmeiras e tem uma vida noturna da moda.

Camps Bay, visto da Table Mountain.

Para finalizar o post vou postar outras informações e dicas.

Compras: Um plano multimilionário transformou a região portuaria de Victoria & Alfred Waterfront, entre a Table Mountain e a Robben Island, num aglomerado de shoppings centers, mercados, teatros e restaurantes. Nas mesas com vista para o cais, você poderá experimentar comidas típicas durante shows de música ao vivo e espetáculos de artistas de rua.
Aproveite que o real vale mais que a moeda local, o rand, e vá as compras. Trás boas opções o Alfred Mall e o Victoria Wharf Shopping Centre, no coração do velho porto, com lojas, joalherias e cafés, e o The Waterfront Craft Market , um dos maiores mercados de artesanato da África do Sul, com artigos em cerâmica, couro, móveis, brinquedos educativos, vestuarios e arte em vidro.

Gastronomia: O que será mais difícil encontrar nessa cidade sul-africana será comida sul-africana. Sim, porque assim como em outros aspectos, na gastronomia também são evidentes as marcas dos colonizadores. Dessa forma, restaurantes típicos dificilmente são encontrados, em todo caso o mais recomendado é o The Africa Café, que serve mexilhões temperados com curry; tunisian briouat - deliciosos pastéis de massa phyllo recheados com cebola e batatas crocante e ethiopian iab - um dip de queijo coalho e ervas frescas.
A culinária na Península do Cabo, contudo, também oferece pratos malaios, que realçam o gosto da carne e do peixe misturando sabores doces e ácidos. Franceses deixaram de herança conservas e as técnicas de cultivo da uva na produção de vinhos. Enquanto que os ingleses, ao invés de chá, difundiram tortas e pudins quentes entre as sobremesas.

Informações geográficas: A área da Cidade do Cabo tem um agrádavel clima mediterrâneo com estações bem definidas. Os verões são quentes e secos, enquanto que os invernos são frios e úmidos. 
A pluviosidade é concentrada nos meses de inverno, entre maio e agosto. 
A melhor época para visitar a Cidade do Cabo são os meses mais quentes e menos chuvosos entre outubro e abril.