Madagáscar
Madagáscar,
oficialmente República de Madagáscar, é um país africano que compreende a Ilha
de Madagáscar e algumas ilhas próximas. Está situado ao largo da costa de
Moçambique, da qual está separado pelo Canal de Moçambique. Sua capital é a
cidade de Antananarivo.
Madagáscar
foi colonizada por malaio-polinésios há dois mil anos, recebendo depois
imigrantes árabes e africanos. Os portugueses foram os primeiros europeus a
chegar à ilha, em 1500, quando o navegador Diogo Dias batizou a ilha de São
Lourenço. Em 1885 a França transformou Madagáscar em protetorado e, em 1896, em
colônia. A independência foi obtida em 1960, após rebeliões sufocadas com
violência pelos franceses. Em 1972, um golpe militar estabeleceu um regime
coletivista e anti ocidental. Três anos depois tomou o poder o capitão Didier
Ratsiraka, que governou ditatorialmente por sete anos.
O país é
banhado pelo canal de Moçambique a oeste e pelo oceano Índico. O relevo é em
geral montanhoso, em especial na parte oriental, com dois grandes maciços a
norte e no centro. O relevo torna-se menos acidentado para oeste, onde existem
algumas planícies costeiras.
O clima é
muito variado, úmido a nordeste onde existem áreas de floresta tropical, e seco
a sudoeste, chegando mesmo a haver deserto.
A maior
cidade é a capital, Antananarivo, e as outras cidades importantes são
Mahajanga, Antsirabe e Fianarantsoa.
Madagáscar é
uma república semipresidencialista. O país segue a constituição de 1992. Em
meados de 2000, foi constituído um senado no país. Madagáscar tem uma Assembléia
Nacional com 150 membros eleitos por voto direto, com mandato de cinco anos.
O ensino
divide-se em três níveis e só há uma universidade, situada na capital, com
cinco faculdades. As religiões mais professadas são o animismo tribal, o
catolicismo, o protestantismo e, em menor proporção, o islamismo.
A cultura é
basicamente indonésia, com algumas contribuições árabes e muçulmanas, sobretudo
no norte. As formas artísticas predominantes em todo o país são a música e dança. A literatura popular compõe-se de
narrativas e poemas.
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